A firma Rover Compagny Limited

Em 1904, a firma Rover Compagny Limited, cujo logotipo é um viking, lançou o seu primeiro carro automóvel. O viking exprime a ideia de ir à aventura e Rover significa precisamente aventureiro nómada. Entre as duas guerras, Rover tornou-se um grande construtor de carros de luxo. A companhia atravessou com êxito a crise de 1920. Em 1929, Spencer Wilks entrou na Rover. Antes trabalhava na Hillman onde assumia a carga de administrador. Em 1931, o seu irmão apareceu na firma para dirigir o departamento Concepção e Design. Dois anos mais tarde, Spencer Wilks tomou a direcção da Rover.

A origem do Land Rover

Maurice Wilk, fora do seu lugar de director do departamento Concepção e Design na Rover, possuía uma exploração agrícola no Anglesey, onde ele se deslocava com um Jipe Willys abandonado por o exército americano. Como era difícil encontrar peças, começou a procurar no mercado nacional um veículo capaz de substituir o seu pequeno Jipe. Naturalmente non achou nada de adaptado ao uso agrícola de que precisava. Depressa, discutindo com o seu irmão Spencer, brotou a ideia da realização dum veículo económico capaz de ser ao mesmo tempo uma carrinha e um tractor, equipado com tomada de força para satisfazer as necessidades do trabalho agrícola.

Nascimento do Land Rover

Em 1947, os irmãos Wilks puseram-se logo ao trabalho. Esse projecto foi imediatamente batizado LAND ROVER (Land significa terra, pois Land Rover : Vagabundo terrestre). Uma equipa de engenheiros da firma Rover dirigida por Maurice Wilks foi destinada a esse projecto. Começaram por comprar dois Jipe Wyllis para estudar e realizar um novo chassis e uma nova carroçaria.

O primeiro protótipo de 1947

Em 1947, o primeiro protótipo foi construído. O chassis concebido pela Rover ainda não estava pronto, foi utilizado o chassis dum dos Jipe Willys sobre o qual foi adaptada a carroçaria em alumínio. O lugar de condução central foi escolhido por causa da sua universalidade. Mettia de acordo os paises onde se conduz á direita com os paises onde se conduz á esquerda e permitia aos agricultores de não ficaram desorientados em comparação com o tractor. Essa posição de condução foi abandonada por causa do seu lado poco prático em todo-o-terreno. O alumínio foi escolhido pela sua disponibilidade. De facto, naquela altura o aço foi racionado pelo governo inglês e o uso das reservas d'alumínio Birmabright, diponível em grande quantidade com o fim das encomendas militares aeronáuticas, foi escolhido e poco caro.

Antes da série

Em 1948, foram produzidos 50 carros contudo diferentes do protótipo. O público reagiu além das perspectivas esperadas e as primeiras encomendas afluíram. A capacicade de produção da Rover era limitada e a Rover receava de não conseguir a satisfazer os novos clientes.

A série I

Em 1948, a série I de 80 polegadas apereceu equipado com o motor gasolina de 1595 cc de 50 CV antes de ser equipado com o motor de 1997 cc de 52 CV com o binário mais alto para um regime mais baixo. Assim o motor do veículo é mais fiável e mais adaptado as tarrefas difíceis.
Em 1954, chegou a série I de 86 polegadas, depois seguiu a série I de 107 polegadas.
Depois vários ensaios, o exército inglês decidiu em 1956 de adoptar o Land Rover como veículo estandarde e ligeiro. Um novo mercado abre-se com necessidades militares específicas.

As séries II, IIA, IIB

Em 1958, um decênio depois do protótipo, a Rover decide de fazer importantes melhoramentos estilísticos e mecânicos. Uma nova série nasce : a série II. Entretanto, é difícil aperfeiçoar o design dum veículo que é antes de mais nada uma máquina de trabalho e que já conhecia um grande successo. Contudo algumas modificações foram feitas do punto de vista estético. A inovação mais importante foi a chegada dos novos motores diesel e gasolina de 3 " paliers " desenvolvendo 66 a 77 CV.
Em 1961, as séries IIA, depois em 1966 as séries IIB apareceram. A diferença visual nota-se na posição dos faróis que foram deslocados nas alas para uma melhor iluminação.

As série III

As série III aparecem em 1971. Exactamente como as ultimas séries IIA e B, as séries III têm definitivamente os faróis nas alas, mas a calandra deles já não é em metal mas em plástico ao grande desespero dos Farmers australianos que a usavam para cozer os bifes deles nos fogos de acampamento. A nível dos melhoramentos, as séries III têm um novo tablier mais prático, um novo sistema de ventilação interior frio e quente, uma caixa de velocidade sincronizada, um sistema de travagem e de embraiagem modificado e mais eficaz. Em 1974, o overdrive (caixa opcional com 2 velocidades multiplicando de 28 % a caixa de velocidade original) torna-se disponível para todos os modelos até para as séries precedentes. Enfim, em 1981, os motores gasolina e diesel passam de 3 a 5 " paliers ".

Photo MG: Land Rover 110

Os Land Rover 90 e 110

Em 1983, o Land Rover 110 apareceu. Contudo as séries III sairão até 1986 para responder as exigências de alguns clientes que evidentemente receavam os melhoramentos desta nova série. Do punto de vista estético, o Land Rover 90 e 110 parece-se ainda as antigas séries mas a calandra da frente é deslocada definitivamente ao nível dos faróis, o que le faz perder a aparência dela com os irmãos. O pára-brise tornou-se mais grande e numa só peça. Depois a abertura dos vidros habitualmente horizontal torna-se vertical e os puxadores anti-arrancamento desapareceram para puxadores clássicos. A nível mecânico, o chassis é modificado para receber as novas suspenções mais confortáveis sobre a estrada. A transmissão torna-se integral e a oscilação do eixo é aumentada de 50 % no eixo da frente e de 25 % no eixo de trás. Enfim os motores disponíveis eram os mesmos que os das séries III para depois deixar o lugar a novos motores.

Photo MG: Defender 90 TD5

Os Defender

Em 1990 o 4x4 utilitário todo-o-terreno Land Rover chama-se Defender. De facto mais de 42 anos depois do lançamento do primeiro Land, o construtor produz vários modelos de 4x4 para completar a gama todo-o-terreno dele. Então dá-se conta a Solihull que a denominação Land Rover de origem já não pode daqui diante servir a caracterizar só um modelo de veículos. O Defender parece-se aos 90 e 110. As portas da frente habitualmente desmontáveis em 2 partes sobre todas as outras séries, são agora fabricadas numa só peça. Impossível separar a parte alta da parte baixa da porta. Novos motores com gestão electrónica aparecem. O conforto e o acabamento interior são mais adaptado para a estrada do que para o todo-o-terreno. Contudo versões do Defender mais rústicas e com menos electrónica são disponíveis para a exportação em paises fora da Europa onde a fiabilidade importa mais do que tudo.

Photo MG: Defender 2007

Os Defender 2007

A chegada da versão 2007 do Défender marcará o fim da história do legendário 4x4 rústico da Land Rover. Desde 1948, cerca de 2 milhões d'unidades foram construídas. Concebidos sobretudo para ser um veículo rústico com vocação utilitária, quase todos eram equipados com um motor Rover.
O defender 2007 não ferá parte desta antiga e grande família onde o conforto não tinha estritamente nenhuma importância. No exterior nada mudou realmente, só o capot sobre elevado ao centro distingue-o dos seus antecessores. Mas fora desta linha intocável, herança duma longa história, o Def 2007 é verdadeiramente diferente. É equipado com o motor Ford Puma Diesel TDCi (Duratorq 2.4L) porque o TD5 Land Rover já não é compatível à norma Euro IV. O equipamento interno quanto a ele nunca acceitará a limpeza à grande golpe de Karcher, como se fáz com uma antiga Série, depois do trabalho penoso da madeiras...